Melhor não baixar a guarda. Olhando minhas publicações no Instagram ontem, às vezes faço isso para checar se algo mudou se fui sem noção ou se algo precisa ser excluído, então me deparei com um designer que fiz há uns três anos com uma frase de minha autoria que dizia assim: -“Eu me amo muito, não permito que ninguém me machuque, eu cuido de mim, eu tenho ciúmes de mim! Se estou armada? Sim!” Parei e fiquei observando, analisando como faço isso, pensei, eu não baixo a guarda estou sempre atenta e armada para todos e qualquer situação, assim eu cuido de mim, me protejo, mas hoje me lembrei disso e foi inevitável não refletir sobre isso e até mesmo escrever e compartilhar como me sinto. Sinto-me triste e sem saber explicar a tristeza, sinto-me fraca sem saber explicar a fraqueza, então notei que algo de errado aconteceu para que eu ficasse assim, eu descuidei de mim por um momento, baixei a guarda, permiti aproximação, abri meu coração, fui sincera e transparente, mas não foi o suficient...
Às vezes do nada, sem nenhuma explicação plausível, começo a me questionar e sofrer muito com isto que eu nem chamo mais de diálogos mentais, estão mais para o lado de conflitos covardes. É justamente isso, covardia que realizo copiosamente contra mim, me agredindo insistentemente apenas para justificar atitudes que reconheço como inválidas e desnecessárias. Da mesma forma me questiono com o fato de estar nesse mundo com uma bagagem que fui fazendo e hoje carrego me desgastando com o peso. Por outro lado tenho sempre me acalentado com o fato de estar “entre aspas”, feliz. Sinto-me feliz por viver como me agrada, mesmo que muitos possam duvidar, minha solitude me deixa muito a vontade e confortável, pelo menos um lado meu concorda com isso. Por outro lado, a pessoa responsável pelos conflitos covardes, que sempre indaga minha vida, julga atitudes e decisões, me afronta sobre tudo. E nesse momento a questão é o fato de eu não ter muitos ou quase nenhum amigo, esse lado, ou s...
Não me surpreende mais que coisas simples do meu cotidiano frequentemente me tragam reflexões profundas. Nem sempre registro tais aprendizados e, às vezes, até esqueço. Mas algo aconteceu e não posso simplesmente ignorar. Por isso, estou aqui, nessa tarde chuvosa de um domingo de novembro, com meu coração saltando de alegria por ter a grandiosa oportunidade de participar da criação dos meus netos, dentro da parte que me cabe, sem ultrapassar barreiras que pertencem aos pais. E isso é o que torna a relação entre avós e netos tão especial. Dito isso, posso afirmar que a aprendizagem é mútua, tanto eles aprendem comigo, como eu aprendo com eles. Confesso, com toda sinceridade da minha alma: eles são a melhor parte da minha vida. Tenho refletido bastante sobre um momento que, instantaneamente, reconheci como uma grande lição de vida. Meu netinho caçula adora iogurte e, sempre que vou pegar na geladeira, ele me acompanha para escolher pessoalmente o sabor. Pois bem, nesse dia em espec...
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