Até te conhecer não desejava esta missão.
Oferecer afeto, Intimidade, afeição.
Quando conquistava, deixava ir aos poucos, sem dignidade, sentimento ou confiança.
Causando desnecessária dor, sentindo dor, sendo a dor.
Inevitavelmente a roda da vida gira e ora ou outra nos leva à parte mais baixa.
Envergonhada, igualei-me aos que atirei do alto.
Ao se aproximar desejei ter, cuidar, zelar como jamais quis, e me entregar, amar.
Estar lá, não por paixão ou obrigação, mas por desejo.
Uma necessidade de ser.
Um capricho seu, um prazer meu e assim ser, apenas sermos eu e você.
Querer encantar-te, sem temores entregar-me, querer ser responsável, não só pelo meu, mas, por nossos sentimentos.
Querer ter e dar o que sempre tive e jamais doei.
Inteiramente ser, completamente me envolver.
Tratava-se de uma bela e convincente atuação.
Deboche seu, engano meu, convencimento seu, devaneio meu.
Por te conhecer, não espero ou confio em tal missão.
Sem oferta,
Sem afeto
Ou afeição,
Meramente encenação.
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