Podia ficar assim? Podia! Ficou? Não!
Na linha do meu tempo, vivendo, conhecendo, aprendendo, ensinando, observando, me mostrando, esquivando, esbarrando, esquecendo, recordando, ouvindo, falando. Enfim com a alopramento de uma ameba abandonada, no possível da conformidade tudo acontecia. Mas podia ficar assim? Podia! Ficou? Não! Eis que, ressurgindo das cinzas dos meus sentimentos, por uma fagulha de fogo que lancei ao vento, tirando o gelo do meu coração e me deixando em lágrimas de paixão. Tudo que ficou pra traz eu viveria de novo aqueles momentos, sentiria a excitação de te esperar mas também a dor de te perder, sem nenhum motivo sumir, partir e me deixar órfã de qualquer explicação, um xingamento sem motivo, seria melhor que o tal desprezo. O tempo se encarrega de tudo, oxida as engrenagens e cura as feridas. O pranto cessou o pensamento se norteou e a vida se tornava cada vez mais normal sem a sua existência. Podia ficar assim? Podia! Ficou? Não! Suas poucas, frias e acinzentadas palavras p...